Engenheiro que trabalhou na construção da Praça do Girassóis como estagiário mostra antes e depois no palácio

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Jair Brito nasceu no estado, quando a região ainda fazia parte de Goiás. O engenheiro conta que vê a praça como um filho e se emociona sempre que aprecia o local. Jair Brito na frente do Palácio Araguaia em 1991 (à esq.) e em 2023 (à dir.)
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Quem participou da construção da Praça dos Girassóis lembra com carinho sobre o desenvolvimento do cartão postal do Tocantins. Jair Brito, de 59 anos, nasceu em Araguacema, quando o município ainda fazia parte de Goiás. Se mudou para Goiânia, onde se formou em engenharia civil e em 3 de setembro de 1990 voltou para o estado, já nomeado como Tocantins.
“A construção do Palácio terminou 1991, véspera da eleição. Uma semana antes do governador Moisés Avelino tomar posse do Palácio. Tem muita coisa que mudou. Na parte de cima, com os desenhos, a guarita”.
A Praça dos Girassóis está na lista das dez maiores do mundo com mais de 570 mil metros quadrados.
Evolução da Praça dos Girassóis ao longo dos anos
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Na época, Jair era estagiário da empresa responsável pela construção da praça. Aos 26 anos teve a oportunidade de voltar para o norte e fazer parte do desenvolvimento da região onde nasceu.
“Estava começando a construir a secretaria, tinham quatro construídas. Era só poeira, mas era legal. O interessante, é que eu tenho foto, eu fazia os relatórios, tirava várias fotos. Quando eu cheguei tinha pouca gente na cidade. A gente morava na própria obra. Depois de três, quatro meses a gente mudou pra ARSE 14 (110 Sul). Ficávamos em uma casa de madeira, que existe até hoje”, relembrou o pioneiro.
Imagem do período em que a Praça dos Girassóis estava sendo construída nos anos 1990
Reprodução/Jair Brito
Atualmente o engenheiro está produzindo um livro que conta sobre a sua chegada na capital e os primeiros anos da cidade e da construção da praça. O projeto já está em fase final e deve ser lançado no segundo semestre de 2024.
“Casei e fiquei por aqui. Fui criando amor por aqui. Naqueles primeiros dias, realmente, eu não tinha dimensão de onde chegaria Palmas. E hoje, vendo a Praça dos Girassóis, seus monumentos, sua beleza, os prédios que a circundam, principalmente o Palácio Araguaia, meu filho, fico muito emocionado. Todo dia que passo na praça é uma nova emoção. Às vezes me vejo a chorar por dentro”, contou.
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Fonte: G1 Tocantins