Produtor de rap Metro Boomin é acusado de estupro

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Segundo o processo, caso teria ocorrido em 2016. A equipe jurídica do produtor nega todas as acusações e acusa mulher de tentativa de extorsão. Metro Boomin
Michael Thomas/AP
Uma mulher de Los Angeles entrou com um processo alegando que Metro Boomin, um produtor indicado ao Grammy que trabalhou com alguns dos maiores nomes do hip-hop e R&B, a estuprou em 2016. Ela teria engravidado após o ocorrido.
O advogado do produtor chama as acusações de falsas e disse que o processo aberto na terça-feira no Tribunal Superior de Los Angeles é “uma extorsão pura”.
Vanessa LeMaistre, 38, diz no processo que se tornou amiga de Metro Boomin, cujo nome legal é Leland Wayne, após a morte de seu filho de 9 meses. Ao visitá-lo em um estúdio de gravação meses depois, ela desmaiou e acordou em uma cama para encontrar Wayne a estuprando, alega o processo.
Segundo a acusação, Maistre descobriu que estava grávida do ataque algumas semanas depois. Ela é nomeada no processo e consentiu em ser identificada publicamente por meio de seus advogados.
Um advogado do produtor de 31 anos negou imediatamente as alegações.
“Isso é uma extorsão pura. Essas são falsas acusações”, disse Lawrence Hinkle II em um comunicado na quarta-feira. “O Sr. Wayne se recusou a pagar a ela meses atrás e se recusa a pagar agora. O Sr. Wayne se defenderá no tribunal. Ele entrará com uma ação por acusação maliciosa assim que prevalecer.”
Wayne fez a curadoria da trilha sonora de “Spider-Man: Across the Spider-Verse” e coproduziu a maioria das músicas do álbum. Seu álbum de 2022 “Heroes & Villains”, com contribuições de John Legend e The Weeknd e Travis Scott, foi indicado ao Grammy de melhor álbum de rap. Ele também trabalhou com Future, Kendrick Lamar, Offset, 21 Savage e A$AP Rocky.
LeMaistre disse no processo que conheceu Wayne na primavera de 2016 em uma festa em Las Vegas e nos meses seguintes eles se encontraram várias vezes e ela “acreditava que eles tinham se unido pela capacidade da música de ajudar as pessoas em seus momentos mais sombrios.”
Por volta de setembro, ela o visitou em um estúdio de gravação da Califórnia, onde recebeu uma dose de álcool e tomou meio alprazolam.
“A próxima coisa que a Sra. LeMaistre consegue lembrar é de acordar em uma cama em um local diferente com Wayne a estuprando e sendo completamente incapaz de se mover ou fazer um som”, diz o processo, que afirma que em nenhum momento ela foi capaz de consentir.
Segundo o processo, ela descobriu que estava grávida algumas semanas depois, e não havia dúvidas de que a criança era de Wayne. Ela fez um aborto logo depois.
Seu processo alega agressão sexual e violência de gênero e busca danos a serem determinados no julgamento.

Fonte: G1 Entretenimento